Terça-feira, 17 de Junho de 2008
Este foi o livro que acabei este fim de semana. Uma continuação de "Paula", um relato á filha sobre tudo o que aconteceu depois da sua morte.
"A história real de uma família de romance. Entre a memória e a autobiografia, A Soma dos Dias começa quando a família de Isabel Allende se reúne para a triste cerimónia de espalhar as cinzas de Paula, protagonista de um dos mais famosos livros da autora…
Nas páginas deste livro, Isabel Allende narra com franqueza a história recente da sua vida e a da sua peculiar família na Califórnia, numa casa aberta, cheia de gente e de personagens literários, e protegida por um espírito: filhas perdidas, netos e livros que nascem, êxitos e sofrimento, uma viagem ao mundo dos vícios e outras a lugares remotos do mundo em busca de inspiração, juntamente com divórcios, encontros, amores, separações, crises matrimoniais e reconciliações.
Também é uma história de amor entre um homem e uma mulher maduros, que ultrapassaram juntos muitos obstáculos sem perderem a paixão nem o humor, e de uma família moderna, desgarrada por conflitos e unida, apesar de tudo, pelo carinho e a decisão de continuar em frente. Esta é a família que descobrimos em Paula e que descende dos personagens de A Casa dos Espíritos.
Uma obra emotiva e escrita no tom irónico e apaixonado que caracteriza a autora, na qual nos entrega a soma dos seus dias como mulher e como escritora."
sinto-me: a meter a leitura em dia
A semana passada acabei de reler Paula... Este livro de Isabel Allende dedicado á sua filha , no qual ela conta a historia da sua família, das suas origens.... de como se tornou escritora, da historia do seu país... o Chile. Digo reler pois o já o tinha lido á 10 anos atrás quando comecei a ler as obras desta escritora. Neste livro ela conta á sua filha tudo o que se passa durante a sua prolongada doença até ao dia da sua morte...
"Um livro que marca uma nova etapa, deslumbrante, na carreira de Isabel Allende.
Esta obra de Isabel Allende possui e prossegue duas qualidades essenciais à sua narrativa e ao seu estilo literário: a densidade e a intensidade.
Sendo uma representação do sofrimento e das memórias, Paula é um documento multi-biográfico, como de resto são em grande parte os seus outros romances, e neste se configura como uma viagem dupla em presença do estado comático da filha e da acumulação das experiências de outras dores, entremeadas de alegrias, da mãe.
Paula é tanto um diálogo à cabeceira de uma doente clinicamente privada de consciência, como um solilóquio de grandeza e fragilidade, a tentativa de unir a ideia do amor como única ponte de salvação humana, a realidade do sofrimento tantas vezes absurdo e indecoroso."
música: LUIS REPRESAS - SAGRES
sinto-me: a recordar